Hoje partilho convosco uma tomada de consciência, crua, que dói… mas que agradeço tanto, porque me faz ser mais livre.
No sábado passado, estive no workshop online “Torna-te Presente” da Filipa Silva. E vim de lá com vontade de rasgar… de rasgar o que já não me serve. Um grande dane-se.
Quando comecei este projeto, foi muito difícil para mim escolher o nome… o branding… as palavras. Sabem porquê? Eu estava (estou!) numa transição profunda… numa ponte entre o corporate e o zen. Dois lado, um preto e um branco, e eu ali no cinzento…
Eu sou Doula, Doula de Pós-Parto. “Diz me com quem andas, que eu dir-te-ei quem és?” Pois então, eu sou Doula, e ando perto delas, caminho com elas! No último ano foram berço para mim.
Foi numa meditação com a música “ I am the light of my soul “ que decidi o nome “Yes Mom, You Can“. Tinha ouvido esta música quando engravidei da minha baby girl, numa aula individual com a Doula Catarina Gaspar... que eu não sabia que era Doula. Ou melhor sabia lá eu que Doulas existiam… eu fui para Yoga de Grávida…e by the way, fugi dela depois disso. (E fui “estudar o que era doula para casa…”) Ela tinha um turbante branco e cantava coisas estranhas… mas tão lindas… tão serenas… o que era aquilo?! Essa mesma música volta até mim, 2 anos depois, num workshop gratuito de coaching numa sala de hotel, onde estagiei pela primeira vez. Coincidência? Confirmação para mim. Era para ser. E 1 mês depois despedi-me.
Mais tarde… estava eu num workshop da Catarina, chamado “Emoções como sentido da Alma“. Um workshop prático, útil, assertivo sobre Inteligência Emocional, equivalente para mim a certificações internacionais. E o que fiz eu? Dei feedback… que talvez a palavra “Alma” trouxesse uma conotação espiritual redutora a quem chegava ao título, comparado ao valor que o workshop tinha para todas as crenças e credos. E a Catarina sorriu e acenou.
Obrigada, obrigada Catarina por seres autêntica e nos lembrares de o sermos também, para refletir a verdade, a nossa verdade!
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Há quase 1 ano, ouvi dizer que havia uma Doula que também era coach. E conheci o trabalho da Filipa Silva. Li o ebook dela, e ela pede feedback no fim. E eu dei. Entre várias outras coisas escrevi:
“As fotos, apesar de eu hoje estar num lugar de coração e não de ego, sinto que a transformação do corpo e o conceito de imagem erguem muitas barreiras entre as mulheres. E então a Paula da vida passada (muitas amigas minhas ainda habitam esse espaço…) ia se sentir melindrada com as tuas fotos tão puras, tão lindas, tão cruas, mas que num espaço do meu Eu inferior poderiam me dizer “ah não leias isso não é para ti”. E tenho pena que possa haver essa possibilidade em tantas outras mulheres. Diz me se não me explico com clareza.”
Um lugar de coração era certo, mas…. ainda de MUITO EGO. Amigas minhas habitam esse espaço? EU, estava ali presa no meu preconceito. É nos outros que temos notícias nossas… e a Filipa traz-me o espelho do corpo, da dança. Perdi-me… perdi-me na Maternidade… perdi-me do meu corpo e da minha dança. E este sábado, revi me na Filipa, ali… a dançar, a mexer o seu corpo… e a dizer “Espiritualidade é para baixo… é presença no corpo”, tal como o Tony Robbins também diz e repete em todos os seus eventos e livros. Quem é corporate? Quem é zen? Quem está a despir-se dos seus preconceitos…devagarinho…mas está? Eu. Eu. Eu.
Obrigada, obrigada Filipa por seres Espelho para tantas Mulheres. Por nos inspirares a nos olharmos, a nos sentirmos, a entrarmos em movimento…
Obrigada, obrigada por seres autêntica e nos lembrares de o sermos também, para refletir a verdade, a nossa verdade!
Se quiserem perceber melhor do que falo, contemplem:
Ebook “Maternidade Imperfeita”

p.s Espero que as empresas saibam que o Tony Robbins é corporate e espiritual, assim como foi Steve Jobs. Vou continuar a minha travessia. Ouvi dizer que lhe chamam Diversidade & Inclusão.